AUTOPERCEPÇÃO DA DESVANTAGEM VOCAL E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM PROFESSORAS DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.7447/1678-0493.2025v3n3p110-121Resumen
Os professores constituem uma das classes mais frequentemente afetadas por problemas vocais, os quais são multifatoriais, sendo o comportamento sedentário um dos fatores predisponentes. O presente estudo teve por objetivo avaliar a associação entre a autopercepção da desvantagem vocal e comportamento sedentário em professoras da rede estadual de educação de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo websurveys, caracterizando a etapa baseline da pesquisa no momento de retorno às atividades presenciais. Consideraram-se as variáveis sociodemográficas, ocupacionais, comportamento sedentário e a autopercepção vocal pelo Índice de Desvantagem Vocal-10. O comportamento sedentário foi avaliado pelas duas últimas questões do Questionário Internacional de Atividade Física quanto ao tempo sentado nos dias da semana e finais de semana. Realizou-se o modelo de regressão de Poisson com variância robusta ao nível de 5% (p<0,05). Participaram do estudo 1.373 professoras, com média e mediana de 44 anos de idade. A maioria passou até 5 horas sentada durante a semana e final de semana. A prevalência de desvantagem vocal foi de 20,8% e comportamento sedentário de 37,4% durante a semana, 45,9% no final de semana e 61,8% do tempo total sentado. Na análise multivariada, permaneceram associados à desvantagem vocal, o ensino remoto, como fator protetor, (RP=0,691; IC95%: 0,486-0,983, p=0,040) e o comportamento sedentário total, como fator de risco, (RP=1,278; IC95%: 1,023-1,595; p=0,031). A abordagem proferida demonstra potencial de aprofundamento, buscando maiores elucidações sobre desvantagem vocal e comportamento sedentário.
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