INCIDÊNCIA DA SÍFILIS GESTACIONAL E SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA

Autores

  • Carine Vitoria Lemes Ferreira UNIFTC
  • Esther Sampaio Fontenele
  • Laviny Moura Ribeiro
  • Carolina Zatti

Palavras-chave:

Pré-natal, Transmissão vertical, Sífilis, Gestação

Resumo

A incidência da sífilis na gestação é responsável por altos índices morbimortalidade intrauterina. Das várias doenças que podem ser transmitidas durante o ciclo grávido-puerperal, a sífilis é a que tem as maiores taxas de transmissão. Entretanto, a sífilis é uma condição que pode ser controlada na atenção primária, portanto, todas as mães devem ter acesso a cuidados de saúde especializados por meio de medidas preventivas de controle. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas que circundam a ocorrência da incidência da sífilis gestacional e sífilis congênita na região de Feira de Santana. Métodos: Trate-se um estudo metodológico envolvendo o estudo de vigilância e a revisão integrativa, do tipo descritivo exploratório e quantitativo, sobre a caracterização epidemiológica da sífilis na gestação e sífilis congênita, cuja unidade de análise foi a Região de saúde do Município de Feira de Santana-BA, registrados no banco de dados do SINAN no período de 2018 a 2020. Resultados: Segundo o estudo de vigilância foram identificados 879 casos notificados de sífilis em gestante e 381 de sífilis congênita. A taxa de incidência da sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos predominou assustadoramente com 16,11 em 2020. Conclusão: O presente estudo evidenciou que a sífilis congênita obteve uma taxa de recorrência superior ao padrão nacional para controle. Além disso, as taxas de casos de SG e SC indicaram que o sistema de saúde possui baixa resolutividade na rede básica de saúde, com relação à atenção à saúde da mulher, especificamente na assistência pré-natal.

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Publicado

2024-10-15