RESPOSTA AO USO DO MISOPROSTOL VAGINAL NA DILATAÇÃO UTERINA PARA INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO

Autores

  • Licemary Guimarães Lessa UNIFTC
  • Edielson Filipe e Silva Gonçalves

Palavras-chave:

Misoprostol, trabalho de parto induzido

Resumo

Introdução: A indução do trabalho de parto tem como objetivo reduzir risco de morbimortalidade para mãe e o feto. Pode acontecer artificialmente utilizando o MISOPROSTOL vaginal, um análogo sintético da prostaglandina E1, desenvolvida inicialmente para tratamento de ulceras pépticas e duodenais, que em 1991 foi utilizado para induzir parto de feto vivo na obstetrícia. O objetivo deste estudo foi de verificar o efeito do MISOPROSTOL vaginal na dilatação do colo uterino na indução do trabalho de parto. Métodos: Estudo transversal, análise retrospectiva, observacional, realizado numa maternidade de Salvador. Incluiu 134 gestantes que foram submetidas ao parto na maternidade e utilizou o MISOPROSTOL vaginal. Foi utilizado o questionário virtual Google forms, para coleta de dados, a análise estatística foi realizada com o teste ANOVA, Spearman e exato de Fisher, adotando-se como nível de significância valores p<0,05. Resultados: Ao comparar o tipo de parto com o status gestacional, se observou que não há influência sobre o desfecho final do parto. Da amostra, 75 mulheres tiveram parto natural e 56 mulheres foram submetidas a cesárea. Estatisticamente pode-se interpretar que não houve diferença entre o uso do MISOPROSTOL isolado ou associado a ocitocina. Observou-se que as multíparas sempre alcançam primeiro a via final de parto (natural ou cesárea), quando comparadas as primíparas. Ao comparar APGAR 1º minuto entre as gestantes, pôde- se observar que o parto natural foi favorável para que o APGAR fosse maior ou igual a 7. Conclusão: Mais da metade das gestantes induzidas evoluíram para parto natural. A indução é benéfica e segura para o feto, já que nenhuma admissão de recém-nascido foi observada em UTI neonatal.

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Publicado

2022-09-20